domingo, 20 de junho de 2010
Senhor Tempo,
Enfim aprendi, senhor.
Não és mal, nem justiceiro.
Não és traiçoeiro, tampouco ladrão.
Como muito se diz a teu respeito.
És amigo. Sim. Por que não?
Pacífico, ciente, suave...
És mestre, esclarecedor. Sim, és.
Incontrolável, imbatível, irrefreável...
Condutor constante desta dança, incansável!
Mas és assim, belo. Sim. Por que não?
Guardião de sonhos, despedidas,
Desespero, começo e fim. Sim, és.
Não paras, não aceleras, não cessas.
E és o mesmo apenas para ti, e teu Criador!
Levando-me por estas jornadas limitadas,
Onde é minha, a verdadeira partida.
Enfim aprendi, senhor.
Sou eu, na verdade, quem corre
Por entre teus caminhos tortuosos.
Sou eu quem, um dia, pronunciará o adeus.
Por: Letícia Rosa
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belo.
ResponderExcluirMuito bom!
ResponderExcluirÓtima semana!
Um abraçoooo!
De todos seus trabalhos que li até agora, mesmo não comentando em todos, talvez esse seja o que mais gostei
ResponderExcluirMeus parabéns pela sensibilidade e pelo talento
Gostei muito do momento de fé. Uma bela oração
ResponderExcluirBeijos à todos
Ficou lindo!
ResponderExcluirbjos