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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Seguro as lágrimas


Seguro o choro,
Não sei por que.
Não tenho motivos,
Mas apenas não deixo as lágrimas caírem.

Não quero mostrar pra mim mesmo
Que perdi, não quero aceitar.
Sei que é inútil,um dia
Terei que aceitar, mas não agora.

Não agora que tudo está acontecendo,
E tão rápido. Não consigo nem pensar,
Nem sei o que fazer, mas que porra,
Quem pode me ajudar?

As lágrimas vêm, enchem os meus olhos,
E eu seguro. Até quando?
Até quando vou conseguir segurar?
Não por muito tempo, não vou conseguir
Não sozinho.

Tento desabafar, mas as lagrimas voltam,
E eu ainda não estou pronto para deixá-las ir,
E até o momento que eu esteja pronto,
Irei segurar, até momento que explodir,
Irei segurar.

Por: Lucas Borges

domingo, 25 de julho de 2010

Abrace-me forte


Abrace-me forte, meu bem.
Que lá fora é uma selva morta
Gélida e sem luz,
E eu tenho medo.

Abrace-me forte, meu bem.
Que esse túnel é longo,
Não consigo ver a luz do fim,
E eu tenho medo

Abrace-me forte, meu bem.
Que tudo é efêmero,
Esse solo é incerto,
E eu tenho medo.

Abrace-me forte, meu bem.
Que eles são maus,
Tudo aqui está corrompido,
E eu tenho medo.

Abrace-me forte, meu bem.
Que eu não consigo ver bem
Perdi as minhas palavras,
E eu tenho medo.

Por: Letícia Rosa

sábado, 17 de julho de 2010

Linda rosa


Naquelo canto não encontro-te,
Em meu mundo já não te vejo.
A cada passo meu,
Tu te encontras mais distante.

Aquilo que eu buscava para
Ser meu conforto,
Aquele abraço que eu esperava
Poder me acalmar,
Se tornou algo tão confuso!

Foi como apertar uma linda rosa.
Sua beleza me trazia
Encanto e calmaria!

Mas o meu conforto foram
Seus doloridos espinhos, que de
Tão afiados, pareciam agulhas
Perfurando minha pele.

Nostalgia, veio como uma palavra
Que anseia ser gritada,
Para acalmar um coração
Em pleno desespero.

Tal confusão fez-me lembrar
Dos teus lábios tocando os meus,
Como uma pena tocando o chão bem suave
Após voar com a brisa fresca do vento.

Beijo suave mais com uma dor
Sem explicação,
Pois sabia que aquilo era um adeus.

Forças não tive para evitar
Tamanho acontecimento.
Conforto encontro nos
Espinhos daquela linda rosa
Que me encanta com tamanha beleza.

Por: André Alves

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Maldito retardado


Olho na sua cara,
E não consigo ver nada além de ódio,
Seus olhos só me trazem a vontade de te matar,
Apenas vontade de lhe fazer mal.

Não consigo mais olhar em sua face,
E sentir a admiração que sentia antes,
Não consigo mais ver aquele amor que sentia.


Você conseguiu acabar com tudo,
Seu maldito retardado,
Fez com que toda amizade acabasse assim.

E me admiro a te olhar,
E ver que não sentes nada em relação a isso.

E isso só me dá mais raiva,
Muito mais raiva.

Faz-me sentir um ódio,
Ver que você não percebe o que
Fez com todos nós.
Que destruiu muito do que tinha entre nós.

Seu maldito retardado,
Só consigo sentir ódio neste momento,
Quem sabe, um dia, sentirei novamente o que já senti,
Quem sabe, um dia, você se redimirá diante de nós.

Mas por enquanto,
Só te vejo como um
Maldito retardado.

Por: Lucas Borges

domingo, 11 de julho de 2010

Medo e incertezas


Na vida tudo tem sentido, razões, enfim...
Sentido que nem sempre compreendemos,
Mas sabemos que está ali.

Muitas vezes driblando a incerteza,
Que nos consome procurando uma brecha
Para nos levar de encontro ao desconhecido,
Que nosso coração deseja a cada instante.

Medo... Sim!
Mas por que não encarar o sentido?!
Por que não sair desse pequeno mundinho?!

Venha...! Vamos fugir desse lugar juntos! Sumir...
Da tristeza que nos aprisiona nesse
Mundo de heróis egoístas.

Vamos jogar esse jogo que é a vida!
Vamos caminhar nesse tabuleiro que é o mundo!
Vamos de encontro à felicidade!

Sim. A felicidade que se encontra
No desconhecido que tanto nos causa
Medo e incerteza.

Por: André Alves

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Recomeçando


Levantando-se do chão onde a haviam jogado,
Foi tratando de seus cortes,
Reconstituindo o que lhe roubaram,
Tentando escrever em uma nova folha.

Foi adaptando-se, cicatrizando-se. Seguindo...
Com menos lágrimas, menos dor...
Mais equilíbrio, mais estabilidade...
Com uma fé, que aos poucos, renascia.

Não entendia. Não se importava.
Sentia mais. Queira mais.
Não esperava. Não prometia. Não remoia.
Precisava acostuma-se, nada podia esperar.

Até lhes sorria, sem desejar vingança.
Não por desistência, ou mentira.
Só por não conseguir odiá-los;
Era forte de mais para isso.

Por: Letícia Rosa