Abrace-me forte, meu bem.
Que lá fora é uma selva morta
Gélida e sem luz,
E eu tenho medo.
Abrace-me forte, meu bem.
Que esse túnel é longo,
Não consigo ver a luz do fim,
E eu tenho medo
Abrace-me forte, meu bem.
Que tudo é efêmero,
Esse solo é incerto,
E eu tenho medo.
Abrace-me forte, meu bem.
Que eles são maus,
Tudo aqui está corrompido,
E eu tenho medo.
Abrace-me forte, meu bem.
Que eu não consigo ver bem
Perdi as minhas palavras,
E eu tenho medo.
Por: Letícia Rosa
E eu tenho medo"
ResponderExcluirFoi a melhor poesia da semana, pelo menos, a que mais me leu. Gosto muito do que escreve, Letícia, é de refino sem exagero e simplicidade conveniente. Trabalho fantástico! ;D
Abraço
As vezes um abraço é o melhor remédio. Lindo!
ResponderExcluirOi Letícia,
ResponderExcluirLindo poema.
Somo anjos de uma asa só, precisamos de outra para poder voar.
Beijos meu