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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Auto-engano


Jurei que eu sabia onde estava,
Quando nem sabia ao certo onde chegar.
Segurei as pontas, impedi os nós,
Escondi o reflexo que eu não queria enxergar.

Afoguei na escuridão fingida,
De não querer saber.
Sentei a beira do caminho,
Fingindo simplesmente não querer.

Me perdi sozinha,
Por puro medo de me encontrar.
Liguei o automático,
Esperando minha vez chegar.

Preferi o frieza, a aspereza,
A ironia de não importar.
Escolhi as máscaras,
Por, da face original me enojar.

Por favor, alguém arranque meu coração,
E me deixe aqui pra sangrar...
Por favor alguém me cegue,
Talvez assim eu possa enxergar...

Por: Letícia Rosa

5 comentários:

  1. Poetas não tem Baús pulsantes, pois simplesmente não guardam, jogam para fora pensamento, sentimentos remoídos e mastigados, cruz em sua essência, mais profundos como sua alma.

    Baús pulsantes são para pessoas normais, que guardam pensamentos e sentimentos, não para poetas que não consegue conter suas palavras.

    O que cala os dedos de um poeta,é a morte e algumas mulheres, que com suas palavras cativam sua mente, o jogando no fundo de um posso chamado realidade.

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  2. Tem um selinho para vc no meu blog !!!!

    até !!!!!

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  3. tem um selo pra você em meu blog. (:

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  4. Tem selo lá no blog, rs *-*

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  5. (Será que hoje consigo deixar comentário..rs)

    Que lindo! quantos momentos da vida, não usamos máscaras e em quanto outros, não pedimos socorro pra poder ver.

    Linda reflexão!

    beijos à todos.

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