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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Quando nos encontrarmos


Quando nos encontrarmos
Vai ser tudo tão bom!

Vamos nos lembrar dos bons
Momentos que passamos juntos.
Essa amizade vai ser eterna
Pois meus momentos com você
Serão inesquecíveis.

Amo sua amizade.
Amo você.

Por isso, quando nos encontrarmos
Vai ser tudo tão novo,
Como na primeira em que te vi.
Porque quando nos encontrarmos
Vai ser tudo tão bom!

Por: André Alves

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Não há nada


Não há culpa. Não há desespero.
Não há dor. Não há redenção.
Apenas este vazio indicando
Que algo essencial se foi.

Desculpas nunca são suficientes.
As fechas sempre apontam
Para o que preferiu se calar.
Desculpe, não hei de implorar.

Nunca houve mentiras, ou falácias.
Nunca houve meios termos.
E assim chegamos aos extremos
Da verdade acompanhada pelo fim.

Foi assim, como se nunca houvesse
Existido história, reciprocidade.
A poeira do tempo tratou de apagá-las
E assim fará com todo o resto

Por: Letícia Rosa

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Querido diário II


Percebi que não se trata de inspirações
Trata-se de “conhecer a ti mesmo”,
Assim consigo ir alem do que me impõem,
Consigo ver, através de mim,
A essência da humanidade.
Estranho, dizem ser algo de outro mundo,
Algo impossível, mas depois de
Compreendida torna-se tão banal.

Exemplo:
Quanto se tem aquela vontade
De comer algo que não existe,
Este tão relacionado à “morte”,
Que é um assunto tão amedrontador.

Trata-se de sua inconformidade
Com esse mundo, com a vontade de sair,
De encontrar um motivo pra acordar,
De vibrar ao ritmo da musica,
De arrepiar a cada nota nova,
A cada descoberta, a cada coisa ainda
Por ser descoberta.

Essa se torna a única,
Dentre essa variedade de coisas,
Que é democrática.
Existem tantas teorias, tantas religiões,

Mas no fim nada disso importa.
Só importa que exista o hoje,
E que se há algo em que se crê.
Já é o motivo suficiente para continuar crendo...

Por: Victor Magalhães

domingo, 12 de setembro de 2010

O fardo


Na mistura inconstante
Entre o medo e a dor...
Sabemos, todos, que não há
Nada além de tuas mentiras...

Deixaste todo teu peso na estrada
Entre teu ódio e tua segurança...
Justaste os pedaços,
Tentaste encaixar-se novamente.

Mergulhaste em um sono constante,
Onde esquecerias tua batalha.
Não conseguiste fugir, sabes que não.
O fardo é o mesmo, não importa.

Isto é uma guerra, onde não é
Permitido desistir ou fraquejar.
Tentaste convencer-se do contrário.
Sabes, porém, que a verdade é concreta.

Tuas forças acabaram antes do fim.
Tentaste esconder-se, esquecer.
Mas a vida nunca nos permite caprichos,
É necessário força e conformidade.

Por: Letícia Rosa

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Como um pássaro


As vezes queria ser como os pássaros.
Voar contra o vento, me sentir livre...
Em pleno horizonte me esquecer do
Mundo embaixo das minhas asas.

Cantar e cantar mesmo preso em
Uma gaiola...
Cantar como se fosse a ultima coisa
A se fazer antes de ser atingido pela morte.

Eu quero apenas fugir...
Me cansei desse jogo,
Dessas mentes pequenas.
Do egoismo da alma.

Às vezes queria ser como os pássaros,
Voar contra o vento pra esquecer
Minhas tristezas.
Sentir o calor do sol pra esquecer
Seu amor frio.

Agora quero apenas cantar e cantar...
Antes que a morte me tome por inteiro.

Por: André Alves

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Querido diário, I


Há tempos que eu precisava de ti.
Sabe, há tantas coisas que aprendi,
Tantas coisas que inventei,
Mas que por medo ou simplesmente
Falta de palavras eu deixo que o vento leve...

Coisas simples, mas que
Poderiam salvar uma vida.
Ou talvez não.

Coisas como a de hoje...
Percebi que, enquanto falava de hipocrisia,
Eu estava sendo o maior de todos,
Uma vez que declarei amor
Sem saber ao certo seu digno significado.

Disse que amava os humanos mesmo
Achando-os inúteis e egoístas.
Proclamei amor aos animais mesmo
Os desrespeitando como criatura viva.
Declarei amar um Deus mesmo
Não o aceitando como digo.

E mais ainda,
Jurei amor eterno a ti que
Não faço questão de conhecer já que
Te fiz perfeito em minha mente.

Por: Victor Magalhães