terça-feira, 21 de setembro de 2010
Não há nada
Não há culpa. Não há desespero.
Não há dor. Não há redenção.
Apenas este vazio indicando
Que algo essencial se foi.
Desculpas nunca são suficientes.
As fechas sempre apontam
Para o que preferiu se calar.
Desculpe, não hei de implorar.
Nunca houve mentiras, ou falácias.
Nunca houve meios termos.
E assim chegamos aos extremos
Da verdade acompanhada pelo fim.
Foi assim, como se nunca houvesse
Existido história, reciprocidade.
A poeira do tempo tratou de apagá-las
E assim fará com todo o resto
Por: Letícia Rosa
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Não há nada...
ResponderExcluirTem vezes que as coisas precisão de um fim, mas que bom que mesmo nelas temos as palavras!
Lindo, Letícia!
Bjo!
Como eu te entendo. Desculpas nunca seram suficientes, me identifiquei com o texto. Beijos...
ResponderExcluirTão belo esse poema.
ResponderExcluirMuito a mnah cara, a cara do meu momento esse poema. E muito lindo apesar de triste.. Muito lindo.
grande beijo :*
Da verdade acompanhada pelo fim.
ResponderExcluirLetícia, a única coisa que não gosto nos seus poemas é que fico sem o que dizer. Você semantiamente tão perfeita, que qualquer coisa que eu venha a comentar é mera repetição. Só tenho a concordar: depois do fim não há mais nada. Quem discordar, que continue se arriscando pelo que nunca há de vir.