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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Falso Prazer



Olhos atentos pela janela,
Vê quão graciosas aves,
Fazendo sua dança de amor.
Algo tão puro quanto jamais
Pensaria que isso poderia.

Então começa a se perder
Em seus pensamentos,
Onde tudo começou.
Começou a perceber,
Quanto idiota foi fazer isso.

Percebeu, que olhares são apenas
Demonstrações instintivas do
Amor que jamais começaria.
Era apenas prazer.

Percebeu que promessas, são
Apenas palavras jogadas ao vento.
Percebeu que todo entrelaço de pernas,
Todos toques, todas apalpadas,
Eram apenas uma tentativa
De encontrar o verdadeiro prazer.

Por: Victor Magalhães

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