sexta-feira, 30 de abril de 2010
Selo
Este é o Prêmio Dardos , que tem como intuito homenagear os valores transmitidos por cada blogueiro - palavras da Sabrina que eu me dei ao direito de copiar.Bem, há algum tempo recebemos este selo, de nossa amiga Sabrina do blog Toda interessante. Confesso que não nos aderimos aos selos, por não compreender o seu intuito antes, que é o de promover uma interação ente nós - os blogueiros- Mas queria deixar nosso "Muito obrigado!" à Sabrina, pelo selo!
O ganhador do "Prêmio Dardos" deve:
1. Exibir a imagem do selo em seu blog.
2.Linkar o blog pelo qual recebeu a indicação.
3.Escolher outros quinze blogs a quem entregar o prêmio dardo.
4.Avisar os escolhidos.
E estes são os Blogs que eu -Letícia Rosa- escolhi(me dei o direito disso). Os que eu admiro:
Carpe Diem - De BeLLinha Félix
Toda interessante - De Sabrina Frehí
TRAPOS DE PALAVRAS - De Sarah Slowaska
À flor da pele - De Fátima
O lado N das coisas - De Nádia C.
Confusion and Frustation - De Nini C.
FORBIDDEN MEMORIES - De Edgard Antonello
Pétalas de uma flor em mim - De Karla Thayse
Ps: Sei que o objetivo não foi completamente concluído, pois só citei 8 blogs, mas é isso aí.
A vida como um oceano
A vida é isso mesmo. As coisas acontecem e contribuem para o que nos tornamos, o que sentimos. E cada um se torna um tipo de mistura diferente. Em meio de gotas sofridas, alegres, espantosas, amedrontadas, amorosas, amigáveis, antipáticas, há um ser que sou eu. Esse é o sentimento de que sou. Sou gotas. Gotas de um oceano desconhecido e encantador.
Por: Neemias Melo
terça-feira, 27 de abril de 2010
Fria ausência
Macia como uma pétala de rosa,
Sua pele esquenta meu corpo pálido.
Sua beleza infinita,
Como um espinho me fere,
Cada vez que me lembro
Que não mais poderei tocá-la.
Meu corpo em seus braços
Não responde aos seus chamados,
Não demonstra os sentimentos
Que descobri na primeira vez que a vi.
A noite esconde tuas lágrimas,
Mas sinto um toque suave em meu peito.
Arranco o ultimo beijo de tua boca,
E te dou meu ultimo sorriso...
Não mais vejo seu rosto.
Sinto frio.
Percebo que algo está ao meu lado.
Algo sombrio, mas não assustador.
Descubro que está à procura de companhia,
E sigo sem saber o que me espera...
Por: Gabriel Campos
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Depois do erro
Tendo visto o que aconteceu,
Subiu aquele morro
Clamando por socorro,
Mas ninguém o respondeu.
Assim enxergou a realidade dura,
Mas também, que era tarde.
Aquela enferrujada fechadura
Já havia privado-lhe a liberdade.
Fazia apenas o que lhe mandavam,
Mesmo assim, só o usavam.
E quando deu pro si, não encontrou saída.
Estava sem a própria vida!
Se viu perdido e escravizado.
Não soube voltar a calma,
Já havia vendido a alma,
Se deixou ser enganado.
Não pôde encontrar seu chão,
Pois roubaram-lhe a visão.
Nada restou depois do erro,
Além de seu cruel desespero.
Por: Letícia Rosa
terça-feira, 20 de abril de 2010
Viajante das nuvens
Viajante das nuvens, caminhando em solo incerto.
Levado pelo nada. Rumo a coisa alguma.
Às vezes até deixando-se perder, por entre os delesfiladeiros,
Relembrando o quanto é bom, sentir-se seguro em solo firme.
Porém por mais perto do chão que se permitisse chegar,
Sabia que um buraco poderia suga-lo.
Mas um dia se encontrará frente a frente com um garoto.
Um garoto especial, pois via em seus olhos confiança.
Negligenciou pois verá a si mesmo antes de ser morto.
Agora estará numa situação difícil, até pra quem tentou
Nunca se importar com ninguém.
A tristeza apertava seu coração a cada segundo,
Pois sabia que se não fizesse nada iriam mata-lo também.
Então o prendeu consigo nas nuvens.
Pouco tempo depois, o feliz garoto já começara mudar sua vida.
Fazia-o pausar com freqüência. E a cada aterrizagem, uma pessoa
Entrava em sua vida, até que não verá mais necessidade de estar
Apenas a observar os estranhos, pois conseguia agora ver com
Clareza que sem os, não tão meros assim, humanos não havia,
Sentido em nenhuma filosofia ou emoção, se não um para com outros.
Por: Victor Magalhães
domingo, 18 de abril de 2010
Cansado
Eu só queria ser alguém
Que eu pudesse compreender,
Entender cada pedaço de mim.
Estou cansado de correr,
E nisso, não compreender,
Não entender por que
Nada mais me satisfaz.
Cansado estou, de dizer eu te amo
E receber apenas um olhar discreto,
Não muito agradável em troca.
O porquê...!!! Agora desisti de entender,
Ser alguém que eu pudesse compreender,
Isso tudo não passa de um
Sonho tolo, agora.
Entender algo!? Isso não me importa,
Pois aceitar tudo isso
É o que me resta.
Por: André Alves
terça-feira, 13 de abril de 2010
Fraqueza
A verdade sempre estará escondida
Nos recônditos dos olhares como faca,
Que apenas deixam-a fraca,
Mas ainda procurando a saída.
Um corpo trêmulo, frágil.
Boca fechada, palavras vazias.
E o tempo, como sempre, tão ágil...
Afoga friamente suas fantasias.
Bem queria ser como os grandes sábios...
Que lindas palavras lhe saíssem dos lábios...
Ao olhar em volta, desagrada-se do cenário.
Mergulha, então, em seu mundo imaginário.
É só aquela fraqueza novamente,
De mal conseguir mover a caneta ao papel.
Queria poder deitar-se sob o céu,
E descansar somente.
Então toma a decisão agora,
De entregar-se, sob a luz da aurora.
Desejando que por fim, em outrora,
Pudesse ter, o que o coração lhe implora.
Por: Letícia Rosa
segunda-feira, 12 de abril de 2010
O Fogo
Os polígonos regulares,
As calmarias das águas,
O silêncio ininterrupto,
Faziam parte dos meus sonhos,
Engoliam as minhas mais otimistas idéias.
Até eu descobrir o fogo,
Que invadiu minha corrente sanguínea
E se espalhou totalmente.
Tornando meras regularidades,
Em cadeias complexas
Dilaceradas ao som da leve melodia
Dos gritos desesperados.
Me trazendo essa incrível
Sensação de sorrir involuntariamente.
Essa louca vontade de correr nú
Em frente esse magnatas.
Fogo que ilumina a escuridão
E me guia com uma intensa delicadeza,
Até este prazer sem razão.
Fogo que às vezes me queima,
Tornando- se apenas mais perigoso,
E consequentemente, mais atraente.
Fogo que queimará de forma constante
Até o manda-chuva assoprar a chama.
Por: Rafael Ayres
sábado, 10 de abril de 2010
Antíteses
De que vale tanta correria, tanta pressa, tanta vida? De que vale isso tudo?
Lhe digo sem pensar: Nada!
"O mesmo nada que é em suma, a soma daquilo que acreditamos ser tudo."
Um tudo, ou mesmo um nada, vago e tão complexo que nos torna escravos do tempo.
Um tempo que não pára, mesmo quando há gritos de corações e almas acorrentados, pedindo para fazê-lo.
Almas e corações acorrentados ao passado, vivendo de forma drástica o presente temendo pesadamente o futuro.
Um futuro breve e distante, tão incerto, tão confuso...
E de que vale tanta correria, tanta pressa, tanta vida? De que vale tudo isso?
ps: O trecho entre aspas é de Letícia Rosa
Por: Mariana Germano
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Mais uma rotina
Mas, aprendendo a renunciar aquilo que tanto amamos,
As atuações viram apenas mais uma rotina.
Talvez o tempo nos ensine a achar a verdade,
Enquanto isso, escalamos rumo a algo que nos faça vivos.
Mas machuca ver, que o que tanto nos agrada,
É o que nos envenena, e que está longe.
Todas essas loucuras, por muitas vezes
Deixam-nos com saudades, e nos leva a lucidez.
O céu está desabando sobre nós,
Mas não correremos como sempre temos feito.
Esperaremos até que tudo se rompa,
Que tudo se cumpra.Então veremos a verdade.
Tudo que tem sido escondido.
Guardado em um lugar oculto
Onde nossos braços não alcançam
E nossos pés descalços, não suportam pisar.
Mas uma vez de rosto molhado
A suor, sangue e lágrimas,
Sabemos que não daremos o que eles querem.
Apenas seguiremos sem precedentes.
Por: Letícia Rosa
terça-feira, 6 de abril de 2010
Barco à deriva
Por onde andaste, cais meu?
Por onde estivestes que não consegui achá-lo?
Sinto-me como um barco à deriva
Esperando ansiosamente por um amor
Que me tirasse desse mar.
O mar é como a vida.
Cheio de mistérios, monstros, tesouros.
Mas até os mais bravos piratas
Retornam pros braços de vossas amadas.
Então, onde estás?
Sonho com o dia em que voltarei para ti.
Voltando de uma longa viagem para meu Porto Seguro.
Então olharei nos teus marejados olhos e direi:
"Esse mar não é mais pra mim, é pra nós!"
Por: Neemias Melo
sábado, 3 de abril de 2010
Coração imundo
Vivendo de nostalgia
E desmedida apatia.
Na angustia desse silêncio profundo,
Ouvindo apenas os gritos de um coração imundo.
Imaginando um futuro melhor.
Sorrisos passageiros, sórdida liberdade.
Cavando poços ao nosso redor,
Preservando a fantasia da ingenuidade.
Latidos e ruídos...
Fantasmas sugeridos...
Escrevendo canções para ver,
Até onde teu ego me deixou viver.
A escala crescente é a utopia da espera,
Então simplesmente nos encontramos,
Nessa linda esfera,
Do nosso azul e apático planeta Terra.
Vivendo às sombras do que o bom homem nos deixou,
Para não cair ao pó, de alma e coração.
Mas ninguém nunca se queixou,
E mesmo que o fizesse, seria em vão.
Por: Victor Magalhães/Letícia Rosa
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