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segunda-feira, 12 de abril de 2010

O Fogo


Os polígonos regulares,
As calmarias das águas,
O silêncio ininterrupto,
Faziam parte dos meus sonhos,
Engoliam as minhas mais otimistas idéias.

Até eu descobrir o fogo,
Que invadiu minha corrente sanguínea
E se espalhou totalmente.
Tornando meras regularidades,
Em cadeias complexas
Dilaceradas ao som da leve melodia
Dos gritos desesperados.
Me trazendo essa incrível
Sensação de sorrir involuntariamente.
Essa louca vontade de correr nú
Em frente esse magnatas.

Fogo que ilumina a escuridão
E me guia com uma intensa delicadeza,
Até este prazer sem razão.
Fogo que às vezes me queima,
Tornando- se apenas mais perigoso,
E consequentemente, mais atraente.
Fogo que queimará de forma constante
Até o manda-chuva assoprar a chama.

Por: Rafael Ayres

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