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terça-feira, 13 de abril de 2010

Fraqueza


A verdade sempre estará escondida
Nos recônditos dos olhares como faca,
Que apenas deixam-a fraca,
Mas ainda procurando a saída.

Um corpo trêmulo, frágil.
Boca fechada, palavras vazias.
E o tempo, como sempre, tão ágil...
Afoga friamente suas fantasias.

Bem queria ser como os grandes sábios...
Que lindas palavras lhe saíssem dos lábios...
Ao olhar em volta, desagrada-se do cenário.
Mergulha, então, em seu mundo imaginário.

É só aquela fraqueza novamente,
De mal conseguir mover a caneta ao papel.
Queria poder deitar-se sob o céu,
E descansar somente.

Então toma a decisão agora,
De entregar-se, sob a luz da aurora.
Desejando que por fim, em outrora,
Pudesse ter, o que o coração lhe implora.

Por: Letícia Rosa

4 comentários:

  1. Vejo-nos como um copo: a verdade transborda-nos pelas bordas.

    Gostei do poema!
    Um beijo e boa continuação de semana ! ^^

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  2. "E o tempo, como sempre, tão ágil..."

    adorei o blog =)
    já estou seguindo,
    beiijo
    *.*

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  3. Gostei do seu blog!

    Seguindo

    Um abraço!

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