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terça-feira, 27 de abril de 2010

Fria ausência


Macia como uma pétala de rosa,
Sua pele esquenta meu corpo pálido.

Sua beleza infinita,
Como um espinho me fere,
Cada vez que me lembro
Que não mais poderei tocá-la.

Meu corpo em seus braços
Não responde aos seus chamados,
Não demonstra os sentimentos
Que descobri na primeira vez que a vi.

A noite esconde tuas lágrimas,
Mas sinto um toque suave em meu peito.
Arranco o ultimo beijo de tua boca,
E te dou meu ultimo sorriso...

Não mais vejo seu rosto.
Sinto frio.
Percebo que algo está ao meu lado.
Algo sombrio, mas não assustador.

Descubro que está à procura de companhia,
E sigo sem saber o que me espera...

Por: Gabriel Campos

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