sexta-feira, 23 de abril de 2010
Depois do erro
Tendo visto o que aconteceu,
Subiu aquele morro
Clamando por socorro,
Mas ninguém o respondeu.
Assim enxergou a realidade dura,
Mas também, que era tarde.
Aquela enferrujada fechadura
Já havia privado-lhe a liberdade.
Fazia apenas o que lhe mandavam,
Mesmo assim, só o usavam.
E quando deu pro si, não encontrou saída.
Estava sem a própria vida!
Se viu perdido e escravizado.
Não soube voltar a calma,
Já havia vendido a alma,
Se deixou ser enganado.
Não pôde encontrar seu chão,
Pois roubaram-lhe a visão.
Nada restou depois do erro,
Além de seu cruel desespero.
Por: Letícia Rosa
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Letícia, amei esse teu poema é real, é verdadeiro. Nas estrelinhas a reposta ao que ele se refere. Parabéns!!
ResponderExcluirEncontrei vocês nas minhas "andanças", de blog em blog e gostei do que li. Ate mais bj a todos
ResponderExcluirlindo texto, quando nos encontramos sozinhos e percebemos que não há mais solução só temos uma coisa a fazer, se aliar ao desespero.
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