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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Má sorte


Sim, estamos aqui novamente,
Encarando o tédio, e abraçados
Firmemente à solidão.
Como uma árvore que vê
As mudanças do mundo
Sem, ao menos, poder falar.

Discutindo agora, por que a sorte
É tão má, com quem apenas
Não quer ter azar.

Uma vez caído na monotonia
Das intermináveis questões
Do que é certo, ou não,
Estamos destinados ao fracasso
De uma viver uma vida
Sem olhar para traz.

Na verdade, já temos todas as respostas.
Apenas nos questionamos, para
Lembrar-mos das perguntas.

Victor Magalhães

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